segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O CRESCENTE AUMENTO DA OBESIDADE INFANTIL


As estatísticas apontam que a obesidade infantil é a que cresce mais rapidamente no Brasil, o quadro é agravado por mudanças nos hábitos alimentares, ampla oferta de produtos hipercalóricos e menos atividades físicas nas horas de lazer.

Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE, indicam que, em 20 anos, os casos de obesidade mais do que quadruplicaram entre crianças de 5 a 9 anos, chegando a 16,6% (meninos) e 11,8% (meninas).

A obesidade infantil vem sendo tratada como uma epidemia pelo ritmo vertiginoso de aumento que está tendo no mundo e no Brasil, em contrapartida, o processo de desnutrição está em processo de superação no país.

Quando se consideram também as crianças com excesso de peso, o problema é ainda mais alastrado. De 1989 para 2009, o sobrepeso mais do que dobrou entre meninos, e triplicou entre meninas. Hoje, um em cada três meninos e meninas de 5 a 9 anos está acima do peso normal para a idade. O fenômeno é grave também entre pessoas de 10 a 19 anos, faixa de idade em que o excesso de peso gira em torno de 20%.

Nas gerações passadas, as brincadeiras eram nas ruas, jogando bola, andando de bicicleta, correndo nas pracinhas, as crianças gastavam muita energia, atualmente as brincadeiras são dentro de casa, com os vídeos-game.

O aumento do consumo de alimentos de alto valor calórico, muitas vezes industrializados, também contribui para a obesidade - assim como o hábito de fazer refeições ou lanches fora de casa. De acordo com dados do IBGE, quase 50% dos adolescentes comem fora de casa no dia a dia. Entre os itens mais consumidos na rua estão salgadinhos (fritos, assados ou industrializados), pizza, refrigerante e batata frita.

Outro motivo é o custo maior para se manter uma alimentação saudável com frutas e legumes do que com massas e pães.



COMO ENFRENTAR A OBESIDADE INFANTIL

1 – Com políticas públicas


- Para estimular hábitos mais saudáveis entre as crianças, para regulamentar a alimentação nas cantinas das escolas e até proibir a venda de alimentos hipercalóricos como doces e refrigerantes nesses estabelecimentos.

- Acompanhamento obrigatório de nutricionista na alimentação dos estudantes nas escolas.

- Aulas de nutrição e de alimentação saudável para trabalhar a prevenção da obesidade.

- Acompanhamento de pediatra da criança que se apresenta com excesso de peso.

- Participação da família, todos devem ser conscientizados e estimulados a adquirirem hábitos de vida saudáveis com atividades físicas e alimentação saudável.


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