Estudos arqueológicos do vinho datam entre 9.000 a 4.000 a.C., nas montanhas de Zagros, região que corresponde hoje à Armênia e ao norte do Irã. A possível produção de vinho nessa região foi graças a invenção da cerâmica, usada para armazenar e servir o vinho. Por volta do ano 3.150 a.C. no Egito, um dos seus primeiros governantes, o rei Escorpião I foi enterrado com cerca de 700 jarros de vinho. Para os egípcios o vinho significava status social.
Entre os gregos o vinho teve papel importante, além de serem grandes produtores de vinho, eles organizavam cerimônias para bebê-lo. Os chamados symposion, reuniões exclusivamente de homens, onde ali filosofavam, incluindo Platão que descrevia que o bebedor de vinho ideal usa o vinho na busca da verdade, mas permanece em total controle de si mesmo e não sofre efeitos ruins. “O vinho revela o que está escondido” dizia Erastóstenes, filósofo grego do século III a.C.
Várias passagens históricas relatadas na Blíblia, também citam a bebida, que esteve presente na última ceia de Jesus Cristo e seus apóstolos e é celebrada até hoje, entre nós, nas cerimônias religiosas. Inclusive, a Bíblia também recomenda o consumo moderado da mesma, sem a embriaguês.
O vinho consiste simplesmente no suco fermentado das uvas, leveduras presentes nas cascas convertem os açucares em álcool. A ciência já comprovou que tomar a bebida moderadamente pode trazer diversos benefícios à saúde. O vinho possui compostos chamados de polifenois, encontrados em cerca de 90 e 95% das cascas e sementes de uvas e são antioxidantes. Entre eles, podemos destacar o resveratrol e as quercitinas, que são os que mais ajudam o nosso organismo.
Sendo antioxidantes, os polifenois ajudam a combater os radicais livres, que são responsáveis pelo envelhecimento precoce. Os poderosos antioxidantes aumentam o colesterol bom, diminuem o ruim e protegem contra doenças cardíacas, cânceres, uma série de doenças, desde que consumidos com moderação. Pesquisas recentes comprovaram que o resveratrol auxilia também no controle hormonal.
A quantidade recomendada é de uma taça de vinho para mulheres e até duas para homens. Essas quantidades, porém, pressupõem que a pessoa tenha outros hábitos saudáveis, como uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos.
Os benefícios também podem ser adquiridos com a ingestão da uva ou do suco concentrado. Quanto mais escuras, mais flavonóides e resveratrol. O ideal é consumir com a casca, porque as substâncias estão presentes na casca, principalmente o resveratrol. Então tem que mastigar bem a casca.
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